A necessidade da expansão de linhas de transmissão (LTs) se tornou evidente diante da crescente demanda por energia elétrica no Brasil, além das grandes distâncias entre a geração e os centros consumidores. Sabe-se que inúmeras falhas podem interromper a transmissão da energia, e o colapso de torres está entre as principais, causando enormes prejuízos, tanto às companhias de energia elétrica quanto aos consumidores finais. Dessa forma, torna-se fundamental o conhecimento do comportamento mecânico destas estruturas, frente às diferentes ações que podem atuar, para que a transmissão de energia ocorra de maneira segura, eficiente e econômica. As torres de LT, de acordo com o seu modelo estrutural, subdividem-se em dois grupos: torres autoportantes e torres estaiadas.
O mau funcionamento ou falha de quaisquer elementos que compõem uma LT influi diretamente à perda de capacidade de transmissão de energia do sistema e até mesmo a interrupção total no seu ciclo de transmissão. O vento é a principal ação atuante em torres de LT que deve ser criteriosamente analisada na fase de projeto; outra causa significativa está na ruptura de cabos, que pela sua característica dinâmica, pode provocar o colapso de uma torre e acarretar o fenômeno conhecido como “Efeito Cascata” ou colapso de várias torres sequencialmente. Neste contexto, as barras de alta resistência Rudloff-Macalloy são uma resposta segura ao comportamento estático e dinâmico de torres metálicas treliçadas estaiadas ou estáticas de LTs, tanto devido à ruptura dos cabos condutores como dos cabos para-raios.
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